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sobre o blog

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Este blog existe desde 2006. Em 2020, portanto, cumprirá 14 anos. Ele ainda é o que sempre foi, um espaço de liberdade e um exercício da escrita. Com o passar do tempo essa liberdade ganhou um novo significado, a medida em que eu me dava conta de que a vida acadêmica não oferece espaço senão pro que se repete, pro mesmo. Liberdade intelectual na Academia Os temas sobre os quais escrevo estão...

Autonomia: robôs, androides e ciborgues

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Quanto de liberdade um robô pode ter? O cinema contemporâneo nunca deixou de responder a essa pergunta. Interstellar é uma das últimas ocasiões em que se deixa ver uma dessas respostas. No filme há uma relação interessante, embora periférica, entre um personagem (Cooper) e as Inteligências Artificiais que comandam os robôs TARS e CASE. Não sei se podemos separar assim, como duas identidades...

Salvar o mundo

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Embora eu tenha passado boa parte da vida cercado de crianças, durante muito tempo tive um grande desprezo pela juventude. Eu sabia de cor a resposta de Nelson Rodrigues a Otto Lara Resende, as palavras, o conselho que ele deu ao jovens naquele final da entrevista: “Envelheçam!”. Achava os jovens — e principalmente os adolescentes — pedantes, acéfalos, auto-absorvidos, desinteressados...

Produção e divulgação: o caso de Oliver Sacks

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Há séculos a distinção entre conceber ideias e divulgá-las se arrasta entre nós como um dogma. Não resta dúvida de que se trata de uma distinção extremamente útil. No entanto, o desenho de nossas instituições formativas/educativas tende a aumentar o abismo entre esses dois polos, a concepção e a apresentação de ideias. Há poucos dias li um artigo sobre o que se denominou Research debt, o déficit...

A margem entre o convencional e a loucura

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Quando se encontram dois princípios que não podem ser reconciliados, seus partidários se declaram mutuamente loucos e hereges. — Wittgenstein, Sobre a certeza O convencional é uma árvore sólida e de longas raízes à margem do rio da loucura. Essa imagem tem algo de ilustrativo embora não seja mais do que isso, uma imagem. A convencionalidade visa a estabilidade e pra isso criamos regras e leis...

Ritmo e reflexão

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O ritmo de uma sociedade condiciona a qualidade de sua reflexão. Nossa capacidade reflexiva não acompanha a velocidade de desenvolvimento dos processadores. Como o ritmo é cada vez mais alucinante, nos tornamos potencialmente menos capazes de produzir uma reflexão profunda. É claro que isso não quer dizer que não existam pessoas refletindo profundamente, mas apenas que nossa sociedade...

Filosofia e Ficção

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Por uma razão simples a ficção não pode ter um papel central na ciência nem na filosofia científica que temos adotado: elas estão centradas na verdade e em sua eficácia causal. A ficção não tem nenhum compromisso essencial com a verdade. Alguém poderia até dizer que algumas das experiências ficcionais mais significativas fazem da verdade um mero fantoche no jogo complexo de articulações em nada...

Esquerda: Institucionalização e o prazer de apontar o dedo

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Esse é o segundo post da série de críticas à esquerda. O primeiro post foi Espirais de poder e prazer. Ao longo do tempo a injustiça contra a qual luta a esquerda se sedimenta nas próprias estruturas institucionais da sociedade e dá lugar, por exemplo, ao que se conhece como racismo institucional. Mas a institucionalização da sociedade é um fenômeno recente, de tal sorte que é possível reconhecer...

Variedades do poder: desejo de influenciar

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Nos cadernos de Wittgenstein há essa anotação: Eu só posso me tornar independente do mundo — e em certo sentido dominá-lo — renunciando a qualquer influência sobre os acontecimentos. / O mundo é independente da minha vontade. Poder e influência — duas palavras que andam juntas. No entanto, não é disso que Wittgenstein está falando. O que ele insinua em sua nota é o desejo de controle sobre os...

Fingir

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Duas coisas são especialmente difíceis de aprender (de saber imitar): fingir e tocar. Isto é, saber fingir e saber tocar. Porque saber essas coisas exige prática e sensibilidade. Em certa medida a função essencial da atriz, do ator, é fingir. Fingir até que sua atuação, seu fingimento, seja real. Seja real, não pareça. Aqui, a fronteira que separa o aparente do real, ou a fantasia do real, não...

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