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Teologia da prosperidade: egocentrismo a serviço de uma máquina de fazer dinheiro

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Diferente de mim, talvez vocês conheçam crédulos (especialmente evangélicos) dignos de serem reconhecidos como pessoas boas. A maior parte das que eu conheço (estimativamente 96 a 98%) são pessoas completamente mundanas, absorvidas por inteiro em seus próprios problemas e preocupações. Quando porventura se arriscam a olhar pro lado, quase sempre o fazem para julgar e condenar aqueles que não se...

Considerações finais sobre a eleição em Salvador

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ACM, o Neto, elegeu-se prefeito de Salvador. Antes mesmo do fato se consumar algumas análises rabiscavam confusamente justas críticas ao PT, críticas nas quais o partido era acusado de tomar parte do carlismo. Se a derrota pode ensinar algo, é preciso entender o que se passou. O carlismo não existe mais Se você preferir acreditar que ele ainda existe, tudo bem. “Diga o que quiser, desde que isso...

Descobrindo Wittgenstein II

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217. Se alguém supusesse que todas as nossas operações com cálculos estavam incertas e que nós não poderíamos confiar em nenhum delas (justificando-se dizendo que erros são sempre possíveis), talvez nós disséssemos que ele é louco. Mas nós poderíamos dizer que ele está errado? Ele apenas não reagiu diferentemente? Nós confiamos em cálculos, ele não; nós estamos seguros, ele não está.219. Não pode...

Maquiavelismo e pragmatismo político

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Entre um gole e outro (meus), meu bom amigo Fábio Freitas me vendeu a sobejamente conhecida tese de que o PT só alcançou seus mais destacados êxitos eleitorais depois que abandonou as práticas ginasiais e soube amasiar-se às figuras certas, tolerar interesses determinados e coisas afins. Em certa medida a tese me parece explicativa! O problema é que ao dar o passo seguinte e afirmar que política...

O voto nulo

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O voto nulo tem uma ambiguidade característica que talvez explique tanto seu poder atrativo quanto a repulsa que causa. Talvez a informação acima ajude algum eleitor indeciso. Por um lado há um aspecto simbólico forte (embora não necessariamente eficiente) ligado ao desinteresse pela classe política, à reprovação das atitudes e ações de parte dos representantes políticos eleitos até hoje. Nesse...

Descobrindo Wittgenstein

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Relendo o Da Certeza pensei que talvez fosse interessante recortar alguns fragmentos para ilustrar o que há de instigante e desafiador no pensamento de Wittgenstein. Não estou certo de que será fácil alcançar os limites do que ele propõe com exemplos triviais, mas vale a tentativa. 106. Suponha que algum adulto tenha contado a uma criança que ele foi à lua. A criança me conta a história e eu digo...

Eleições 2012: o triste augúrio da cidade negra da Bahia

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Durante poucos minutos assisti ao debate entre candidatos à prefeitura de Salvador. Não aguentei mais que isso. A mediocridade dos candidatos é assustadora e (durante o tempo que estive corajosamente à frente da TV) o debate não passou de um festival de propostas ensaiadas e protocolares, incapazes de nos convencer de que qualquer um deles tenha efetivas condições de impedir que a cidade afunde...

O PT e o perigo de lutar com monstros

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“Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.”  Nietzsche, Além do bem e do mal, § 146. Na internet, muitas pessoas manifestaram enorme surpresa ao ver a foto de Lula e Maluf cumprimentando-se amistosamente. E por isso sofreram (não sem alguma razão) com comentários...

Salvador não tem nada pra fazer. Ponto!

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Não dá pra levar toda declaração ao pé da letra. “Salvador não tem nada pra fazer” não é o tipo de afirmação que se falseia saindo à noite para constatar que de fato a cidade oferece opções e, numa mesma noite, até alternativas (como se propõe a fazer o vídeo abaixo). A afirmação é quase expressiva — e o resíduo informativo que sobra é parte injusto, (mas) parte verdadeiro. Injusto porque...

O que é “subjetivo” para o judiciário brasileiro

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O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que testemunhos e exames clínicos não valem como prova de embriaguez em processos criminais sob alegação de que existindo meios objetivos de se aferir a embriaguez, estipulados pelo próprio Executivo — o bafômetro e o exame de sangue –, “não se admite critérios subjetivos”. Não se trata de uma questão legalista, a objeção não se deve à ausência de...

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