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A gente também se fortalece

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A gente também se fortalece. A gente dá energia uns aos outros. A gente encoraja, a gente nutre. É difícil acreditar nesse conjunto de proposições. Quem pode olhar o mundo e dizer que nós nos fortalecemos, dizer que isso é verdade? Acho facilmente defensável a ideia contrária, de que nos enfraquecemos. Acho facilmente defensável a ideia de que nos apequenamos, nos humilhamos, amendrontamos uns...

A sanha assassina da polícia baiana: a culpa é nossa!

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Quando Eric Garner morreu assassinado por um policial que manteve o estrangulamento mesmo depois de ele ter dito: “eu não consigo respirar”, houve protestos nos EUA. Depois da decisão judicial de não indiciar o policial que o matou, a coisa ficou feia e os protestos ganharam uma dimensão extraordinária, mobilizando todo o país. Na Bahia, por outro lado, o assassinato de pessoas pela polícia é...

E quem disse que não há motivos para amar Salvador?

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Li hoje um artigo interessante sobre Salvador, que, no entanto, tem um defeito imperdoável. Ele se estrutura a partir de dois pressupostos equivocados: o primeiro, o de que não haveria motivos para amar Salvador, o segundo, o de que “falar mal” da cidade pareceria equivaler a não amá-la. Se você precisa enumerar as razões para amar a cidade, é como se faltasse ao seu interlocutor tais...

O poder do dinheiro e o cinismo da política

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De acordo com nota divulgada pela prefeitura, a operação, denominada Ordem na Casa, teve como objetivos “garantir a segurança, combater o tráfico de drogas, oferecer auxílio a viciados, remanejar famílias vivendo em situação de risco social para outras áreas, fazer a limpeza e capinação de todo o terreno, além de retirar construções irregulares e que corriam o risco de desabamento”. Olhe a...

PDDU, LOUOS e os amigos dos empreiteiros

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A aprovação do PDDU e da LOUOS foram episódios dos mais vergonhosos da história baiana recente (o link é apenas ilustrativo). E em pouquíssimo tempo a alienação da prerrogativa da administração pública de gerenciar a ocupação do solo ao setor imobiliário já se fez sentir na geografia de Salvador. Lamentável que quase ninguém tenha notado. Em verdade, assim que o primeiro prédio se ergueu na orla...

Considerações finais sobre a eleição em Salvador

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ACM, o Neto, elegeu-se prefeito de Salvador. Antes mesmo do fato se consumar algumas análises rabiscavam confusamente justas críticas ao PT, críticas nas quais o partido era acusado de tomar parte do carlismo. Se a derrota pode ensinar algo, é preciso entender o que se passou. O carlismo não existe mais Se você preferir acreditar que ele ainda existe, tudo bem. “Diga o que quiser, desde que isso...

Maquiavelismo e pragmatismo político

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Entre um gole e outro (meus), meu bom amigo Fábio Freitas me vendeu a sobejamente conhecida tese de que o PT só alcançou seus mais destacados êxitos eleitorais depois que abandonou as práticas ginasiais e soube amasiar-se às figuras certas, tolerar interesses determinados e coisas afins. Em certa medida a tese me parece explicativa! O problema é que ao dar o passo seguinte e afirmar que política...

Eleições 2012: o triste augúrio da cidade negra da Bahia

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Durante poucos minutos assisti ao debate entre candidatos à prefeitura de Salvador. Não aguentei mais que isso. A mediocridade dos candidatos é assustadora e (durante o tempo que estive corajosamente à frente da TV) o debate não passou de um festival de propostas ensaiadas e protocolares, incapazes de nos convencer de que qualquer um deles tenha efetivas condições de impedir que a cidade afunde...

Salvador não tem nada pra fazer. Ponto!

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Não dá pra levar toda declaração ao pé da letra. “Salvador não tem nada pra fazer” não é o tipo de afirmação que se falseia saindo à noite para constatar que de fato a cidade oferece opções e, numa mesma noite, até alternativas (como se propõe a fazer o vídeo abaixo). A afirmação é quase expressiva — e o resíduo informativo que sobra é parte injusto, (mas) parte verdadeiro. Injusto porque...

Salvador: terra sem lei, deserto político

S

Faz algum tempo eu registrei o propósito de Geddel de se afirmar como o novo cacique da Bahia. As práticas lembravam e muito o modus operandi carlista. Na mesma ocasião, observei que parte desse cenário se arranjava em função das ambições nacionais do PT, ambições cegas e intransigentes o bastante para alienar um dos seus mais fiés redutos eleitorais às mesmas práticas e forças que permitiram o...

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