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O que é um terminal?

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Formas de interação com máquinas e seres computacionais O terminal é uma interface interativa, lógica e sintática, uma forma de interação entre um ser humano e um computador, uma máquina computacional. Há interfaces não interativas, que são meros displays. Uma definição genérica e abrangente, pois eu não sou dos que aposta na precisão, eu prefiro a vagueza — entender o vago é importante, porque...

À sua imagem e semelhança, Ex Machina

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Ex Machina é uma crítica a um só tempo feroz e sofisticada à masculinidade. Entre outras coisas, claro. Dois tipos de homens são apresentados no filme, dois exemplares, casos de regras muito gerais e vagas, mas que ainda assim perfazem claramente tipos distintos. O primeiro é um nerd solitário (Caleb) em cujo histórico de navegação podemos encontrar um padrão de mulher, um tipo de mulher...

Os iconoclastas, a vontade de seguir e a incapacidade de dizer

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De onde vem a vontade de liderar? Alguém se pergunta honestamente sobre isso? Os líderes se perguntam? Uma resposta honesta pode ser o freio de mão de muitos impulsos. Everybody wants to rule the world, canta o Tears for fears. O desejo de liderar não é tão diferente do desejo de influenciar. Ele traz a marca do poder, desse poder que seduz porque alimenta egos sedentos pela confirmação de que...

O algoritmo não se complexifica

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Os algoritmos de Machine e Deep Learning aprendem a adaptar suas respostas e sempre criam respostas ajustadas aos seus novos desafios preditivos, mas não podem se complexificar. Ou seja, embora os modelos que os abrigam sejam em si mesmos complexos, eles estão fadados a permanecer no mesmo nível de complexidade. A complexificação do algoritmo — mesmo numa rede neuronal — depende de algum...

Autonomia: robôs, androides e ciborgues

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Quanto de liberdade um robô pode ter? O cinema contemporâneo nunca deixou de responder a essa pergunta. Interstellar é uma das últimas ocasiões em que se deixa ver uma dessas respostas. No filme há uma relação interessante, embora periférica, entre um personagem (Cooper) e as Inteligências Artificiais que comandam os robôs TARS e CASE. Não sei se podemos separar assim, como duas identidades...

Somos e não somos dados

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Nem toda contradição fracassa ao tentar dizer algo com sentido. Em realidade, há sentidos que só se mostram por meio de contradições. Um exemplo pra ilustrar o que eu quero dizer. Informações da minha própria máquina e suas configurações registradas nas estatísticas do blog Somos dados porque nos tornamos commodities negociadas num mercado subterrâneo desconhecido pela maior parte das pessoas. De...

Westworld: identidade e fidelidade

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Luciana Coelho publicou uma resenha sobre a segunda temporada de Westworld e me deu vontade de fazer o mesmo. Luciana é a única pessoa que eu leio, e em quem confio, escrevendo sobre séries (salvo a opinião dos amigos, claro). Não preciso dizer que tenham cuidado com os spoilers. Gostei muito da primeira temporada de Westworld, escrevi sobre algumas das ideias que me fascinaram...

O ato criador: a diferença entre a inteligência humana e a inteligência artificial

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Seguramente há muitas maneiras de responder à pergunta que parece implícita nos comentários de Alan Turing sobre seu Imitation game: o que é que caracteriza a nossa inteligência? Poderíamos construir uma máquina que fosse capaz de se fazer passar por um ser humano a tal ponto de não ser notada nem mesmo por alguém cujo trabalho é distinguir uma inteligência natural de uma artificial? Essa é uma...

Os androides em Westworld são livres? Nós somos livres?

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Spoiler alert: O texto contém (poucos) elementos informativos sobre questões importantes na série. Se tudo que você tivesse a intenção de dizer fosse simultaneamente impresso na tela de um tablet, se todas as suas falas, passadas e futuras, fossem apresentadas para você numa espécie de timeline, como é que você justificaria pra si mesmo a ideia de que é livre? Se alguém fosse capaz de...

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