Nas aulas sobre Hume ou Aristóteles, por razões distintas eu perguntava aos meus alunos se eles já tiveram a oportunidade de ver um elefante amarrado a uma estaca. Em seguida passava a explicar o fato que, se não é verdadeiro, é muito verossímil. Contava então que o elefante quando pequeno era amarrado a uma árvore forte e passava sua juventude tentando inutilmente escapar à corda. Quando maior...
Essa é a seção dos textos que eu mais gosto. Há outros textos que eu gosto e que não estão aqui incluídos. Os que estão aqui são especiais e me sinto feliz por tê-los escritos. Neles tenho a sensação de ter dito o que queria dizer, do jeito que queria dizer. E isso faz alguém que escreve feliz, sentir que disse o que precisava dizer do jeito certo, que há uma fidelidade entre intenção e realização, como se a realização fosse uma forma de espelhamento (representacionalismo).