CategoriaPreferidos

Essa é a seção dos textos que eu mais gosto. Há outros textos que eu gosto e que não estão aqui incluídos. Os que estão aqui são especiais e me sinto feliz por tê-los escritos. Neles tenho a sensação de ter dito o que queria dizer, do jeito que queria dizer. E isso faz alguém que escreve feliz, sentir que disse o que precisava dizer do jeito certo, que há uma fidelidade entre intenção e realização, como se a realização fosse uma forma de espelhamento (representacionalismo).

Sinais

S

Nem todo tema pode ser abordado em filosofia. A filosofia é coisa muito séria para se ocupar com devaneios e quimeras, é muito adulta. A literatura não sofre desses problemas, daí sua superioridade. Absolutamente tudo pode aparecer na literatura de Haruki Murakami, por exemplo. Não há tabus. Sinais é um desses temas sobre os quais eu mesmo hesito em escrever, embora não possa evitar. Tenho mais...

Esquerda: Institucionalização e o prazer de apontar o dedo

E

Esse é o segundo post da série de críticas à esquerda. O primeiro post foi Espirais de poder e prazer. Ao longo do tempo a injustiça contra a qual luta a esquerda se sedimenta nas próprias estruturas institucionais da sociedade e dá lugar, por exemplo, ao que se conhece como racismo institucional. Mas a institucionalização da sociedade é um fenômeno recente, de tal sorte que é possível reconhecer...

Dizer o óbvio

D

“— Todo mundo sabe a importância do Sci-Hub ou do Library Genesis para pesquisa científica e filosófica.” Os aspectos para nós mais importantes das coisas estão mascarados pela sua simplicidade e trivialidade. (Não podemos notá-los, — pois os temos sempre diante dos olhos.) Os verdadeiros fundamentos de sua pesquisa não chamam a atenção dos homens. A menos que eles já os tivessem notado alguma...

Lições sobre carinho e consideração

L

Certas coisas se dizem não sem acanhamento, sem algo de vergonha de parecer piegas. Talvez por isso Fernando Pessoa tenha dito que todas as cartas de amor são ridículas. Entretanto, nesse tempos em que toda sorte de estupidez é dita sem constrangimento, parece necessário o esforço para superar a hesitação de falar de coisas aparentemente piegas. Essa lição aprendi no terceiro ano, ou melhor...

O ato criador: a diferença entre a inteligência humana e a inteligência artificial

O

Seguramente há muitas maneiras de responder à pergunta que parece implícita nos comentários de Alan Turing sobre seu Imitation game: o que é que caracteriza a nossa inteligência? Poderíamos construir uma máquina que fosse capaz de se fazer passar por um ser humano a tal ponto de não ser notada nem mesmo por alguém cujo trabalho é distinguir uma inteligência natural de uma artificial? Essa é uma...

Com quem aprendemos? O que nos ensina?

C

Os professores são os primeiros que vem a nossa mente quando consideramos a pergunta “com quem aprendemos?”, mas a verdade é aprendemos muito antes que eles façam parte da nossa vida. Aprendemos com nossos pais, irmãos e irmãs, amigas e amigos, namoradas e namorados e assim por diante. Aprender não é necessariamente uma questão sobre quem nos ensina o quê, pois pode ser também uma...

O novo sempre vem

O

Belchior, o profeta do novo. Abro o Facebook e encontro professores debatendo velhas ideias com um entusiasmo comovente. Desço até a praça San Idelfonso e ela está cheia. Gente entre vinte e trinta anos se reúne na praça pra escutar música dificilmente tolerada pelos doutos senhores do Facebook. Pode ser bobagem, mas alguma coisa chama minha atenção nesse passeio, nesse estar entre pessoas da...

Marketing e liberdade

M

Descobri por acaso que estava seguindo este perfil no Instagram. A melhor explicação que encontrei foi: alguém que eu seguia vendeu seu perfil pro sujeito, que herdou seus seguidores. Mais um dia normal de negócios no Instagram. Isso me lembrou a matéria que li recentemente sobre a Cambridge Analytica (achei o texto em português), empresa que cria modelos psicométricos a partir de dados que...

Respeito, raiva e violência

R

Aprendi algumas coisas importantes quando comecei a ler Um preço muito alto, do neurocientista Carl Hart. Parte do que aprendi está relacionado à ideia de que a desigualdade, o desemprego e a falta de perspectivas (especialmente entre os jovens) contribuem expressivamente pra aumentar a violência e criminalidade. No livro, Carl Hart apresenta sua vida, a vida de um jovem negro e pobre no subúrbio...

Viagens de ônibus e banhos de mar

V

É lugar-comum dizer que os europeus experimentam o clima e a natureza de uma maneira muito particular. E é natural que seja assim. Quando o sol sai, eles se esticam em qualquer lugar por onde se estendam seus raios e é verdadeiramente uma benção. Pensando nisso, esses dias lembrei o quanto nós mesmos às vezes não damos conta da nossa relação com o mundo natural. (Pra não deixar de falar de...

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A categoria Preferidos é especial, porque reúne os textos que eu mais gosto. É uma boa amostra! As outras categorias são mais especializadas e diversas.

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