Dados, dados, dados: Era Digital

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Se estima que a quantidade de dados produzida entre o início da Era Digital, em 2002, e hoje, 2023, é maior do que a humanidade produziu nos 250 mil anos anteriores. Muito maior! Na verdade, tudo que se produziu antes disso HOJE só corresponde a 6% de tudo que nós temos em dados registrados (mais uma vez, estimativas).

Loucura ter mudado de registro, né? Ter saído do texto ao hipertexto (HTML5 e o streaming de vídeo em HTTP). O império do vídeo trazido pelo hipertexto tem como consequência o aumento exponencial do volume de dados produzidos e trafegados nas redes. E a necessidade de tecnologias de diminuição de latência nas redes, como a 5G. A necessidade de tecnologias que permitem diminuição do tamanho das unidades de armazenamento, como a do Solid State Drive. Você pode gravar Shakespeare num arquivo plain-text, num Markdown de 50Kb, mas você pode armazenar 13Gb ou 30 Gb numa peça de teatro gravada, num mp4 ou mkv, ou um filme que encena alguma de suas peças. Em termos de infraestrutura parece como se fosse o mesmo — como se um disco de armazenamento de 1Tb SSD fosse uma tecnologia tão comum e acessível quanto um pedaço de papel. A sociedade digital é um castelo de cartas! Você tem feito seu backup?


Eu leio David Foster Wallace falando sobre o impacto da Televisão na cultura dos EUA e penso: “Caralho, a gente mal processou isso e o paradigma já mudou”. É como se a gente estivesse cego pro presente, pro hoje! O digital é muito novo, ainda brilha com a luz de uma estrela luminosa demais para ser olhada a olho nu.

Esse texto foi publicado em “A Supposedly Fun Thing I’ll Never Do Again“, que eu não sei se foi editado no Brasil.

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