Resultados de busca parasomos

Sejamos prudentes, tenhamos medo!

S

Não há espaço para discutir a responsabilidade dos EUA e da Europa nos atentados terroristas de ontem. Não é o momento, dizem. Ora, depois que se estabelece que não é o momento de se falar disso, todos que ousam desafiar a regra acabam mal vistos. São culpados, insensíveis ou o pior de todos — relativistas. (Não há palavra mais incompreendida no Ocidente). Mas dois podem jogar esse jogo. Sem...

Denunciando intenções

D

O nascimento da razão Quando estão discutindo ou conversando as pessoas tendem a identificar intenções e a usá-las como parte de seu próprio discurso. Por exemplo, a intenção de quem escreve um texto pode ser mobilizada contra o autor. Wittgenstein disse coisas curiosas sobre intenção, dentre elas, que um gato espreitando um pássaro é a expressão natural de intenção. A intenção pode até mesmo ter...

A sanha assassina da polícia baiana: a culpa é nossa!

A

Quando Eric Garner morreu assassinado por um policial que manteve o estrangulamento mesmo depois de ele ter dito: “eu não consigo respirar”, houve protestos nos EUA. Depois da decisão judicial de não indiciar o policial que o matou, a coisa ficou feia e os protestos ganharam uma dimensão extraordinária, mobilizando todo o país. Na Bahia, por outro lado, o assassinato de pessoas pela polícia é...

Fraqueza como liberdade, impotência como mérito

F

(…) — que as ovelhas tenham rancor às aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o menos  possível ave de rapina, e sim o seu oposto, ovelha — este não deveria ser o bom?”, não há o que objetar a esse modo de erigir um ideal, exceto talvez que as...

Uma pergunta conveniente

U

Nas aulas sobre Hume ou Aristóteles, por razões distintas eu perguntava aos meus alunos se eles já tiveram a oportunidade de ver um elefante amarrado a uma estaca. Em seguida passava a explicar o fato que, se não é verdadeiro, é muito verossímil. Contava então que o elefante quando pequeno era amarrado a uma árvore forte e passava sua juventude tentando inutilmente escapar à corda. Quando maior...

O nascimento do “normal”

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Li há poucos dias a polêmica entre o ator Alexandre Nero e uma das suas seguidoras no Instagram. A garota escreveu o seguinte: Quero ver quando você estiver com teus filhos em um restaurante e tiver 2 gays se beijando.. Alias, todas as pessoas que pregam a favor disso! Vc vai conseguir aceitar e explicar aos teus filhos o quão normal isso eh? De verdade? Sem hipocrisia! O conceito de normal é o...

Maquiavelismo e pragmatismo político

M

Entre um gole e outro (meus), meu bom amigo Fábio Freitas me vendeu a sobejamente conhecida tese de que o PT só alcançou seus mais destacados êxitos eleitorais depois que abandonou as práticas ginasiais e soube amasiar-se às figuras certas, tolerar interesses determinados e coisas afins. Em certa medida a tese me parece explicativa! O problema é que ao dar o passo seguinte e afirmar que política...

Salvador não tem nada pra fazer. Ponto!

S

Não dá pra levar toda declaração ao pé da letra. “Salvador não tem nada pra fazer” não é o tipo de afirmação que se falseia saindo à noite para constatar que de fato a cidade oferece opções e, numa mesma noite, até alternativas (como se propõe a fazer o vídeo abaixo). A afirmação é quase expressiva — e o resíduo informativo que sobra é parte injusto, (mas) parte verdadeiro. Injusto porque...

Explicando o anticorinthianismo!

E

Ou: Times grandes, QUEM os define? O torcedor do São Paulo dirá que time grande precisa ter vencido no mínimo dois Mundiais Interclubes. O torcedor do Flamengo sentenciará que é preciso ganhar ao menos uma Libertadores. O torcedor do Bahia responderá que é necessário possuir mais de 40 títulos de campeonatos estaduais. Assim diferentes torcedores definem, cada um a sua maneira, como se...

Reflexões sobre futebol: a tese do primado do futebol “competitivo” é uma furada

R

Cruyff declarou que não pagaria para ver o Brasil jogar, pois “quando se fala em Brasil, penso em jogadores como Gerson, Tostão, Falcão, Zico, Sócrates… agora, o Brasil tem o contrário, Gilberto Silva, Felipe Melo, Michel Bastos, Julio Batista”. Surpreendentemente, Dunga e seus asseclas pareceram incomodados. Ora, Cruyff não disse nada além de platitudes. Dunga não é o profeta...

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