Resultados de busca parasomos

A amizade nos ensina a sentir o Real e a ser quem somos

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Como boa parte dos animais, o ser humano é compelido a imitar desde o princípio da sua vida. Sua capacidade de aprender depende do sucesso em repetir o que fazem os outros seres humanos. A triste realidade é que não há garantia de que a força da imitação será combatida uma vez que ela tenha cumprido seu papel, o ser humano não é obrigado a ser autônomo, a pensar por si mesmo, a emancipar-se das...

Somos muito pouco

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A sábia visão do futuro de PoolyDrawnLines Não me leve a mal, eu não sou dos que gostam de identidades. Nem identidade nacional, nem identidade de espécie, nada. O que não significa que não tenha as minhas, sou corinthiano, por exemplo. Corinthiano, mas nunca deixei de torcer por outro time porque não devia. Como não torcer pelo São Paulo de Telê Santana no Mundial em 92 e 93? Em alguma medida...

Somos animais!

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Somos animais, não há muito mais o que dizer. Somos macacos. Macacos metidos a besta, é verdade, mas ainda assim, macacos. Dentre as muitas coisas que se pode amar na internet está uma oferta quase inesgotável de conhecimento. Por exemplo, aqui você pode assistir sem dificuldades a uma playlist com 12 vídeos nos quais o paleontólogo Walter Neves explica um pouco sobre a macroevolução humana. Não...

Somos e não somos dados

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Nem toda contradição fracassa ao tentar dizer algo com sentido. Em realidade, há sentidos que só se mostram por meio de contradições. Um exemplo pra ilustrar o que eu quero dizer. Informações da minha própria máquina e suas configurações registradas nas estatísticas do blog Somos dados porque nos tornamos commodities negociadas num mercado subterrâneo desconhecido pela maior parte das pessoas. De...

Os androides em Westworld são livres? Nós somos livres?

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Spoiler alert: O texto contém (poucos) elementos informativos sobre questões importantes na série. Se tudo que você tivesse a intenção de dizer fosse simultaneamente impresso na tela de um tablet, se todas as suas falas, passadas e futuras, fossem apresentadas para você numa espécie de timeline, como é que você justificaria pra si mesmo a ideia de que é livre? Se alguém fosse capaz de...

Somos mesmo diferentes?

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O triunfo da democracia e dos direitos humanos parece inteiramente incompatível com as manifestações e as ações envolvidas na morte de Bin Laden. Continuaremos a encenar, cinicamente, o espetáculo da civilização ocidental, a esgrimir e arrotar uma superioridade que não se reflete nas ações e intervenções dos Estados, tampouco na postura dos seus cidadãos, ainda que o conteúdo latente em tais...

Foder um buraco

F

Certa feita estávamos eu e Jana comendo pizza na rua, quando notamos um cara sentado num banco da praça olhando para a tela de um celular e deslizando o dedo enlouquecidamente para a direita. Era um aplicativo para gays, porque nela só havia homens. O sujeito nem olhava a cara das pessoas, ele só queria foder. “Caiu na rede é peixe”, era o seu lema. Muito tempo depois eu pensei que...

O ativismo é uma praga

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Minha opinião apressada é que há muito tempo não há nada, ou quase nada, de interessante no pensamento político que vem dos EUA (com notáveis e importantes exceções). Não me levem a mal, eu acho que há coisas interessantes em sua história, mas faz tempo a importância cultural dos EUA produz uma perniciosa universalização das formas de ação política deles. Ou pelo menos essa é a impressão que eu...

Ruído ou conversa

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Nós estamos conectados 24/7, podemos sempre falar uns com os outros. Antes, estávamos distantes. Quando Luiz Gonzaga conta que voltou à casa sem anunciar seu retorno, 16 anos depois de ter saído, é como se falasse sobre outro mundo. Agora estamos tão próximos e não sabemos o que dizer, tudo soa ruído, nunca conversa. Somos mais um estímulo visual inútil uns para os outros, mas nunca presença e...

Brinquedo de encaixar: a sexualidade de Bella Baxter

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Resenha de Poor Things, de Yargos Lanthimos Não sei como nem por quê, mas em minha casa havia o exemplar de um maravilhoso livro chamado “Relatório Hite”, e eu o li quando tinha pouco mais de 12 anos. Fiquei completamente fascinado pelos relatos de como as mulheres se masturbavam, era tão fácil e acontecia nos mais inusitados lugares. Depois, mais velho, conheci as histórias sobre...

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A categoria Preferidos é especial, porque reúne os textos que eu mais gosto. É uma boa amostra! As outras categorias são mais especializadas e diversas.

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