Algumas pessoas só elogiam quando temem não serem vistas como generosas por não reconhecerem o que se deve, portanto, não elogiam espontaneamente.
Outras passam direta e orgulhosamente à própria negação do paradigma que nos compele a elogiar, pois querem ser vistas como inteligentes e capazes de apontar aos outros seus erros de avaliação e julgamento; querem mostrar-se bons juízes ao indicar a falha daqueles que elogiam porque acreditam estar diante de algo que merece elogio. “Vocês pensam estar diante de algo elogiável, mas vocês se enganam!” — nos dizem elas. Estes outros temem acima de tudo serem vistos como burros, obtusos, limitados, comuns (parte do rebanho) e desse modo revelam, sem se darem conta, uma imensa mesquinhez e egocentrismo.