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Eu preciso aprender a ser só

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Recortei um fragmento do especial Ensaio da TV Cultura com Elis Regina para trazer para vocês, caros leitores, essa preciosa música. Após horas de esforço empreendido na tarefa de encontrar um software que realizasse cortes, consegui, por fim, utilizar um software que já dispunha (avidemux, diga-se de passagem; um simples programa de edição de vídeo pra linux). Finda a batalha, descubro que o...

On nicknames

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Meu amigo André, que tem se tornado quase um co-piloto deste blog, sugeriu um texto fascinante registrado por Marilena Chauí no artigo “Modernização versus Democracia”, no seu livro Escritos sobre a Universidade. Trata-se de um fragmento de um ensaio de William Hazlitt denominado (traduzido) “A propósito das alcunhas”. Tenho a certeza de que será muito útil para um sem...

Entre burros e intelectuais

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Para algumas pessoas burros e intelectuais pertencem a mesma classe de predicados pejorativos, circunscrevem o espaço onde se encontra tudo que é preferível. A burrice — como predicado — protege-os de serem irmanados a uma certa gama de pessoas, o que é compreensível; a intelectualidade, por sua vez, exime-os da responsabilidade pelo que dizem. A estratégia é simples: postula-se que o...

FHC e a “imprensa golpista”

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Esse tipo de coisas merece ser divulgada:Luis Nassif Online – FHC e a “imprensa golpista” Não posso aceitar o pressuposto de que abafei um crime. A leviandade da imprensa e o golpismo sem armas da oposição estão criando um clima de fascismo e terror insuportável. Não para mim, que tenho até instrumentos psicológicos para resistir. Quem pode não suportar é o país, é a democracia...

O que eu penso sobre “qualidade de vida”

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Minha amada genitora adquiriu o hábito de me lembrar a todo instante os dissabores de uma alimentação desregulada. Talvez em vista da distribuição dos meus 92 kg em 1,84 m de altura. Não estou gordo — embora não me falte a barriguinha oficial dos bons bebedores — mas já sinto inclinar as tendências metabólicas. Sou bom de copo e de garfo, confesso! Mas para tudo isso há uma explicação...

Boundless human stupidity

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Dois recortes 1. A ação estúpida das bombas de Napalm. Talvez seja redundante assinalar a estupidez de um ato de guerra, no entanto, em se tratando de guerra, toda redundância é insuficiente. Crianças correm, após o contato com o Napalm, suas peles destacam-se do corpo, é terrível.. é o horror! Clique aqui. Assista ao vídeo e não deixe que este seja apenas um conteúdo informativo. 2. O comentário...

Pavese

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Um dos mais populares poemas de Cesare Pavese. Belíssimo! Virá a morte e terá os teus olhos esta morte que nos acompanha da manhã à noite, insone, surda, como um velho remorso ou um vício absurdo. Os teus olhos serão uma palavra vã, um grito emudecido, um silêncio. Assim os vejo todas as manhãs quando sobre ti te inclinas ao espelho. Ó cara esperança, nesse dia saberemos também nós, que és a vida...

Inteligência e caráter (sic)

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Decerto não lhe falta inteligência, mas talvez o traço distintivo do professor João Carlos Salles seja o caráter. Numa das últimas edições da ANPOF, contam alguns amigos que são orientados por ele, a professora Marilena Chauí apelidou-o de diplomata, pela habilidade com que coordenava interesses variados, contando sempre com espirituosidade e caráter. Se fosse exigido de alguém que trata de...

O declínio da oposição

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Ventilando o translado de César Borges do DEM para o PR, resolvi escrever sobre a temerária decadência da oposição. Contudo, na noite seguinte, Nassif antecipou minha tarefa. Escreveu A armadilha do PSDB onde, entre outras coisas, comenta o tema que pretendia tratar — mirando, particularmente, o PSDB. Cito algumas passagens interessantes: Nos últimos dois anos, especialmente após a derrota...

Domingo

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Reencontrei um belo poema de Fernando Paixão, poeta e editor da Ática.
Qual notícia de viagem
tua distância
cabia na área da sala.
A mudez nos inclinava os olhos
do mesmo vértice
para o ruído da TV e o silêncio do jornal.
O abraço impossível rondava a tarde
seara do encontro fenecido.
Por que elos nos enlaçamos, Pai?
Sempre calados na poltrona vazia
do retorno.

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