Alguns tipos me intimidam. Uma amiga, de quem já fui mais próximo, é um bom exemplo de um desses tipos. Bonita (pelo menos para mim: antes que os conhecidos façam objeções), charmosa, inteligente e algo misteriosa. Apesar do comércio filosófico e literário que havia entre nós, oferecendo alguma afinidade, um obstáculo causava embaraço. Ela é descrente quanto as coisas do amor. Essa caraterística...
Essa é a seção dos textos que eu mais gosto. Há outros textos que eu gosto e que não estão aqui incluídos. Os que estão aqui são especiais e me sinto feliz por tê-los escritos. Neles tenho a sensação de ter dito o que queria dizer, do jeito que queria dizer. E isso faz alguém que escreve feliz, sentir que disse o que precisava dizer do jeito certo, que há uma fidelidade entre intenção e realização, como se a realização fosse uma forma de espelhamento (representacionalismo).