CategoriaPreferidos

Essa é a seção dos textos que eu mais gosto. Há outros textos que eu gosto e que não estão aqui incluídos. Os que estão aqui são especiais e me sinto feliz por tê-los escritos. Neles tenho a sensação de ter dito o que queria dizer, do jeito que queria dizer. E isso faz alguém que escreve feliz, sentir que disse o que precisava dizer do jeito certo, que há uma fidelidade entre intenção e realização, como se a realização fosse uma forma de espelhamento (representacionalismo).

Engessando o braço torto: política de cotas

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Câmara aprova cotas para universidades federais O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que cria cotas de 50% das vagas nas Universidades Federais vinculadas ao Ministério da Educação e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio para os estudantes de escolas públicas. Essas vagas serão preenchidas com reservas para negros, pardos e índios na proporção da população de...

Entre o gênio e bom trabalhador

E

Durante toda a minha vida acreditei no trabalho. Por isso, quando quis escrever — e escrever bem, como os bons escritores — cuidei de observar atentamente o modo como os mestres organizaram seus trabalhos. A maneira como encadeavam os períodos, a medida exata de cada recurso, o tom, se podemos falar assim, do discurso — tudo isso a fim de criar uma regra geral que pudesse me instruir...

Estratégias de sedução

E

O plano de argumentação de alguns colunistas é digno de interesse — especialmente o de Diogo Mainardi. Sua estratégia reduz-se a uma simples regra geral: afirmar que a mais contundente arma da inteligência é meramente destrutiva. Comentei um texto no qual o professor João Carlos sublinha essa face, ou melhor, esse emprego da inteligência — aliás, esse texto é imensamente adequado ao tema desse...

Causo cotidiano

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Enquanto esperava as horas reservadas àqueles que dependem do transporte público em Salvador estive atento a minha volta. Uma atenção incomum, propiciada pelo clima ameno e pelo Arrah and the Ferns. Fixei-me em três garotos, de 5 a 8 anos, que brincavam em plena avenida Oceânica (em frente ao Hotel da Bahia). Brincavam com o que a rua lhes oferecia — galhos, folhas secas e sobretudo garrafas de...

Paraísos perdidos

P

Nas noites de verão os operários instalam-se na varanda. Em casa ele só tinha uma janelinha. Então, desciam-se as cadeiras, que eram colocadas diante da casa, e saboreava-se o anoitecer. […] Em certo nível de riqueza, o próprio céu e a noite cheia de estrelas parecem bens naturais. Mas, no limite inferior da escala, o céu retoma todo o seu sentido: uma dádiva sem preço.Alberto Camus, O...

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A categoria Preferidos é especial, porque reúne os textos que eu mais gosto. É uma boa amostra! As outras categorias são mais especializadas e diversas.

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