O previsível aconteceu…

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E agora todo mundo quer fazer parte dos 31% que não aprovaram Dunga no comando da seleção. A torcida brasileira é assim, quando o time está ganhando, tudo são flores e quem critica a seleção está errado — eu perdi muito seguidores no Twitter porque manifestei meu descontentamento com as escolhas e Dunga e porque discordei do seu comportamento destemperado nas coletivas –, quando o time perde todos se comportam como se os problemas tivessem nascido da noite pro dia e não demoram a mudar de opinião, culpando os mesmos que dias antes apoiavam.

Bem, não cabe mais nenhum comentário. Tudo já foi dito antes e está catalogado na seção Futebol. Gostem ou não dos jornalistas esportivos e dos veículos para os quais eles trabalham, muitos deles também cantaram a bola antecipadamente. Agora é torcer pelos uruguaios e pelos argentinos — sim, arrogantes, marrentos, defensores medíocres, mas ainda sim torcerei por eles. Nessa Copa, apesar de tudo, eles foram mais brasileiros que nossos representantes.

A propósito, meu próximo post será Os falsos democratas, que tem tudo a ver com a característica aversão às idéias contrárias que se reflete no futebol tanto quanto na política.

Muito despreparo, pouco talento: pra quem quiser ler um dos muitos textos que sumarizam os erros que resultaram na desclassificação do Brasil, único termômetro capaz de indicar (àqueles de visão curta) a mediocridade do nosso futebol.

Atualização – A melhor análise sobre todos os pontos polêmicos da seleção e as estratégias de Dunga, aqui.

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