A discussão assume uma forma, segunda a qual tudo aquilo que possa se entendido como expressão de uma mentalidade oposicionista é apresentado de tal modo que em suas consequências possa ser vinculado a uma ou outra espécie de extremismo: assim se estabelece, por exemplo, uma ligação entre modernidade e niilismo, entre programas de assistência e pilhagens, entre intervenções do Estado e totalitarismo, entre a crítica aos gastos com armamentos e a cumplicidade com o comunismo, entre o feminismo e a luta pelos direitos dos homossexuais, de um lado, e a destruição, de outro, entre a esquerda em geral e o terrorismo, o anti-semitismo e mesmo o fascismo.
Habermas citando Peter Steinfels em Modernidade — um projeto inacabado. As estratégias discursivas se conservam. Em tempos de Obamacare, o FUD se consolida como ferramenta política privilegiada. E até o nazismo é convocado a figurar nas dramatizações políticas anti-Obama. The song remains the same.
Atualização: vejam as fotos de uma passeata anti-“Obamacare”, é ridícula!