Meu antigo blog foi arbitrária e sumariamente apagado do servidor. Portanto, proponho aqui um novo espaço. Como meu público é limitado e íntimo, posso fazer deste terreno uma extensão das minhas práticas cotidianas. Tentarei não me ocupar dos inúmeros aperfeiçoamentos que me consumiam horas, gastas na contemplação pretensamente interessada em apreender a lógica de códigos HTML, CSS, PHP, MySQL.. tudo isto é demasiadamente complexo para um estudante de filosofia.
O título não poderia ser mais presunçoso — mas ora, cá entre nós, não sou eu um sujeito presunçoso? — embora humildemente eu assuma o pleno fracasso antecipado do empreendimento de reinventar a mítica cidade onettiana. O simbolismo da cidade, contudo, presta-se tão adequadamente quanto a imagem projetada pelo conto de Borges, La casa de Asterion. A obstrusa fronteira entre o real e o imaginário, entre o hipostasiado e o efetivo (se é que podemos estabelecer tais distinções com alguma certeza) é o ícone das oscilações entre o político, o literário e o filosófico — que aqui proponho tangenciar.
Continuo ainda acalentando a idéia de que não estarei só — alguns amigos, embora ocupados pelas sua atribuições ordinárias, confirmaram suas participações — o que me leva a ressentir o tom ensimesmado que dei ao post — perdoem este erro, como perdoaram todos os outros.
Para um sujeito como eu que não possui recursos para manter servidor dedicado e todas suas vantagens, o Blogger é um opção proveitosa, pois além de ser um sistema de publicação ele é também um servidor para armazenamento do conteúdo (apenas escrito). Contudo, em relação ao sistema WordPress (que exige um servidor para armazenamento do conteúdo, com suporte PHP e banco de dados MySQL), as perdas são consideráveis. Mas enfim.. o que se pode fazer? Aos poucos (ou subitamente) vou restabelecendo os textos outrora publicados.
Sem mais, abraços