Nas noites de verão os operários instalam-se na varanda. Em casa ele só tinha uma janelinha. Então, desciam-se as cadeiras, que eram colocadas diante da casa, e saboreava-se o anoitecer. […] Em certo nível de riqueza, o próprio céu e a noite cheia de estrelas parecem bens naturais. Mas, no limite inferior da escala, o céu retoma todo o seu sentido: uma dádiva sem preço.Alberto Camus, O...
Paraísos perdidos
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