Provocações

P
Em carta, Foucault escreveu:

Suspendi toda a escrita para ver um pouco mais de perto Wittgenstein e os analistas ingleses (…) Os analistas ingleses me alegram bastante: eles permitem ver bem como é possível fazer análise não linguística dos anunciados. Tratar dos enunciados em seu funcionamento. Mas no que e em relação ao que isso funciona, eles nunca o tornaram evidente. Será precisa, talvez, avançar nessa direção.”

Eu tenho a mesma impressão. Longe de mim colocar no mesmo patamar as suspeitas de Foucault e as minhas, mas não posso deixar de apontar essa partilha. Não acho — e Foucault não aponta — que o mesmo caso se aplique a Wittgenstein, mas alguns pensadores e pesquisadores que o tem como referência e pano de fundo de seus trabalhos parecem ser objetos dessa nota. Reconheço que a própria afirmação traz consigo um universo inteiro já bem construído, nem por isso, contudo, deixo de lhe atribuir alguma pertinência.

Como é possível dispensar essa relação?

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