Dei carta branca a meu amigo Wagner Teles para escrever por aqui tanto quanto permitirem seus proverbiais acessos de enrolação e procrastinação. A condição de pesquisador ligado a Wittgenstein — e a Igreja Triangular do Sétimo Aforismo, da qual é sacerdote — dissimula seu verdadeiro dom e ofício: transmitir pelo mundo a prosa do padre Antônio Vieira.
Pelos cantos do blog já se escutou seus resmungos por conta da lentidão com que revisei seu texto sobre Abelardo e Heloísa. Pesquisador produtivo, quase do naipe de Olavo de Carvalho, o sujeito espirra por capítulos, daí que uma análise do livro transformou-se numa investigação elaborada e, sobretudo, longa. Por isso mesmo, conta a lenda, ela será divididade em partes (cinco partes, pelo que consta).
Fiquem então atentos, meus amigos, pois agora os textos podem ser de dois autores. Se fizer sentido, sou eu o autor — caso contrário, é Wagner.
Bem vindo caro coração mole!