Eu queria entender uma coisa: se não há estatísticas confiáveis documentando o número de mortos em consequência de gripes comuns — pois obviamente não se tem controle sobre os casos em que o paciente não procura os centros de saúde –, com base no que se apoiou o alarde atual quanto a nova gripe (H1N1)? Ela pode bem matar tanto, ou até menos, que as gripes comuns.
Dá vontade de explicar recorrendo à tese de uma orquestração internacional das companhias farmacêuticas.
Atualização – Retirado do blog do Leonardo Sakamoto:
Antes tarde do que nunca. A Folha de S. Paulo trouxe hoje uma matéria mostrando que a gripe comum foi responsável por 6.324 mortes no ano passado, ou seja, 17 por dia. O jornal tabulou dados públicos do município de São Paulo, que inclui também as complicações da gripe – como pneumonias, bronquites e outras doenças do trato respiratório. No mesmo período, os óbitos por gripe comum – aquela que pegamos todos os anos – em todo o país foram de 70.142.