Minha formação acadêmica em Filosofia (fiz mestrado e doutorado) é um dos pontos de apoio das ideias que circulam por aqui. Aliás, o blog não deixa de ser um registro do desenvolvimento de meus interesses e da expressão dos meus pensamentos. Outro ponto de apoio importante é minha estreita relação com os computadores. Meu pai é programador desde a década de 70, quando ainda programava em mainframes usando cartões perfurados para passar instruções às máquinas, por isso os computadores sempre estiveram presentes em minha vida. Antes mesmo de começar a estudar filosofia eu já trabalhava com informática (especialmente com redes).
Comecei a acessar internet em 1998, quando tinha apenas 16 anos, e desde então ela moldou profundamente minha subjetividade e meu modo de me relacionar com o mundo e com as pessoas. Já não tenho a mesma paciência para participar dos debates na internet, mas conservo o mesmo entusiasmo por suas potencialidades, especialmente agora que tem se feito notar que o software livre é uma valiosa estratégia de desenvolvimento (especialmente em Data Analysis e nos algoritmos de Inteligência Artificial).
Refletir sobre o impacto das tecnologias de processamento no nosso modo de compreender os mais variados aspectos da vida (uma reflexão ética) consiste num tema recorrente neste blog. Neste sentido, me fascina desde os modelos computacionais de consciência, até o crescente encantamento pela determinação e pela inteligência artificial.
PS. Sou um programador de merda, mas, pouco a pouco, tenho montado meus repositórios e publicado meus códigos no Github, mais por respeito e admiração pelas ferramentas e desenvolvedores que criam e disponibilizam seus trabalhos ali do que por qualquer outra coisa.